Na Corda Bamba de Sombrinha
A CEMIG, celebrando 70 anos, apresenta o grupo Ponto de Partida com o NA CORDA BAMBA DE SOMBRINHA, baseado na obra de Aldir Blanc.
Depois de mais de 2 anos sem se apresentar na capital mineira, o grupo barbacenense, está de volta com espetáculo inédito dirigido por Regina Bertola
Na corda bamba de sombrinha – foto de Guto Muniz
“Todo esse tempo foi igual a dormir num navio: sem fazer movimento, mas tecendo o fio da água e do vento.”
O teatro não morre. Depois desse longo período de distanciamento, em que o grupo se reinventou em residências artísticas, espetáculos, Bituca de casa e outras diversas atividades virtuais, o Ponto de Partida está de volta aos palcos para a estreia de mais um espetáculo inédito, de dramaturgia própria.
Na Corda Bamba de Sombrinha foi criado a partir da pesquisa de letras de música e crônicas de Aldir Blanc, feita pelo próprio elenco. O texto foi apresentado na internet, no final de 2021, dando sequência a uma investigação de linguagem para o teatro digital, desenvolvida pelo grupo nos últimos dois anos.
Para celebrar a reabertura das casas de espetáculo e o encontro com seu público, a companhia barbacenense decidiu trazer para o palco a peça. Com direção de Regina Bertola, cenários e figurinos de Alexandre Rousset e Tereza Bruzzi, iluminação de Rony Rodrigues, sonoplastia de Pitágoras Silveira e direção musical de Pablo Bertola, os atores Ciro Belluci, Lido Loschi, Renato Neves e Ronaldo Pereira nos comovem com um espetáculo denso e divertido.
Com toda a irreverência, o humor, a poesia e a dramaticidade de um dos maiores letristas da música brasileira, “Na corda bamba de sombrinha” retrata uma época, um comportamento. Sobrevoa os anos de chumbo e conversa com os tempos atuais, servindo de alerta para que possamos forjar um futuro mais justo, mais digno.
Como bem disse Aldir: “A esperança equilibrista sabe que o show de todo artista tem que continuar”.
O espetáculo será apresentado nos dias 5 e 6 de agosto, sexta e sábado, às 21h, no Teatro Feluma, em Belo Horizonte.
FICHA TÉCNICA:
TEXTO
Extraído da obra de Aldir Blanc
CONCEPÇÃO
Ponto de Partida
DIREÇÃO
Regina Bertola
PESQUISA E DRAMATURGIA
Ciro Belluci
Lido Loschi
Regina Bertola
Renato Neves
Ronaldo Pereira
ELENCO
Ciro Belluci
Lido Loschi
Renato Neves
Ronaldo Pereira
CENÁRIO E FIGURINOS
Alexandre Rousset
Tereza Bruzzi
ASSISTENTE DE FIGURINOS E TINGIMENTO
Beth Carvalho
CONFECÇÃO DE FIGURINOS
Ateliê Vera Viol
CONFECÇÃO DE CENÁRIOS
Joaquim
DESENHO E OPERAÇÃO DE LUZ
Rony Rodrigues
DIREÇÃO MUSICAL
Pablo Bertola
SONOPLASTIA E EDIÇÃO DAS MÚSICAS
Pitágoras Silveira
GRAVAÇÃO DE TRILHA ORIGINAL
Ciro Belluci (violão e flauta), Gladston Vieira (bateria), Pablo Bertola (sax) e Pitágoras Silveira (teclado)
PRODUÇÃO EXECUTIVA
Fátima Jorge e Karine Montenegro
ADMINISTRAÇÃO
Dulce Dias e Fernanda Fróes
CONSULTORIA JURÍDICA
Soraia Moraes
VÍDEO DE DIVULGAÇÃO
Ronaldo Pereira
DESIGN GRÁFICO
Pablo Bertola
ATIVAÇÃO DAS REDES SOCIAIS
Érica Elke
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Fátima Jorge e Karine Montenegro
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO
Pablo Bertola
PATROCÍNIO
Cemig
REALIZAÇÃO
Ponto de Partida e Lei Estadual de Incentivo à Cultura
PONTO DE PARTIDA
O Ponto de Partida é um grupo fundado em Barbacena, em 1980, por artistas que decidiram que não deixariam a cidade, mas também não aceitariam os limites da província. Nascido como movimento cultural tornou-se um grupo de teatro de repertório, itinerante e independente, com 20 profissionais em exercício permanente. Criou e sistematizou métodos e processos de produção e criação e desenvolveu uma linguagem cênica e dramatúrgica própria que sustenta seus 38 espetáculos.
Nestes anos, o grupo trabalhou com figuras referenciais da cultura brasileira como Milton Nascimento, Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Paulo Gracindo, Jorge Amado, Manoel de Barros, Álvaro Apocalypse, Adélia Prado, Bartolomeu Campos de Queirós, Dori Caymmi e construiu sucessos como Beco: a ópera do lixo, Grande Sertão: Veredas, Ciganos, Travessia, Viva o povo brasileiro.
Fiel às suas origens de movimento cultural, atualmente o Ponto de Partida é responsável direto pela formação ou o trabalho de 363 pessoas que se dividem e se somam em seus diversos programas e projetos, como a Bituca: Universidade de Música Popular, os Meninos de Araçuaí e a Estação Ponto de Partida, um centro cultural efervescente que se instala no conjunto arquitetônico que abrigou a Sericícola, fábrica de seda do século passado, totalmente restaurada e revitalizada pelo Ponto, além de duas Reservas Culturais e Ambientais. http://www.grupopontodepartida.com.br/
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